Montreux foi, até agora, o meu passeio preferido na Suíça. Talvez
por isso demorei tanto pra fazer esse post: queria que ele ficasse tão perfeito
quanto o passeio.
Quando saí da estação, meu primeiro pensamento foi: “Vou
voltar muito nessa cidade!”. A começar pela facilidade de chegar até lá. São
apenas 5 minutos de trem daqui de Vevey até Montreux. 5 minutos! É uma comuna Suíça
que pertence ao distrito de Vevey. Mas tem um quê de alguma coisa que encanta
mais... não dá pra explicar! É mundialmente conhecida por abrigar o Festival de Jazz de Montreux e por ser a
cidade onde ocorreram os eventos de uma das músicas mais famosas do Rock and
Roll, Smoke on the Water, da banda Deep Purple
(essa curiosidade vale uma consulta no link http://pt.wikipedia.org/wiki/Smoke_on_the_Water).
O Festival acontece todo ano entre os meses de junho e julho. Cheguei aqui na
Suíça nos últimos dias e não deu pra acompanhar o de 2013. Mas em 2014... me
aguardem!
Bem, a cidade é tão charmosa que ninguém mais ninguém menos
que Freddie Mercury escolheu Montreux para viver alguns anos. A capa do último álbum
do Queen (Made in Haven) foi fotografada às margens do Léman. Por tudo isso,
uma estátua do dono da mais bela voz do Rock and Roll mundial foi erguida em
1996 na Place du Marché. E é claaaaaro que foi nosso primeiro destino pra
conferir e fotografar!
No caminho, nos deparamos com uma exposição bem diferente. Não
sei se porque tinha acabado de acontecer o festival ou se essas obras ficam lá
sempre, mas me pareceu algo pós-festival. Uma arte bem moderna que reaproveita
algumas quinquilharias. Eu gostei!
Bem, antes de irmos a Montreux, pesquisei um pouco sobre o
que teríamos lá para visitar. E um lugar que chamou minha atenção foi o Château
de Chillon, um castelo medieval às margens do Léman. Portanto, saindo da
estátua do Freddie Mercury, fomos descobrir como chegar ao castelo. Um simpático
senhor nos disse que poderíamos pegar um ônibus ou seguir pelas próprias
margens do lago que em 20 minutos chegaríamos lá. Acho que o tiozinho nunca
cronometrou essa caminhada que dura, na verdade, média de 1 hora! Embora seja
um longo caminho, vale a pena. A vista é maravilhosa e, à medida que você vai
se aproximando do castelo (o que demora bastante), você tem a oportunidade de
fazer as mais belas fotos. É nesse trajeto também que fica o Cassino de
Montreux e algumas construções dignas de serem fotografadas. A caminhada cansa,
mas vale a pena!
A visita ao castelo vale cada centavo: são 12 francos para
entrar e você recebe um roteiro de visitação (e tem opção em português). Existe
também a opção de áudio-guia, mas não pegamos (é preciso pagar pelos
áudio-guias e só tinha em inglês, francês, alemão e espanhol). Como geralmente
essas gravações são muito rápidas e nem sempre dá pra captar tudo, preferimos
seguir com o roteiro escrito, contemplar o castelo e dar boas risadas com
nossas fotos.
O castelo é maravilhoso e cada cômodo tem um pouco da
história da Suíça. Dá pra você se sentir em um filme de época e imaginar que
ali viveram as mais diversas pessoas nas mais diversas situações, inclusive de
guerra. Uma história que vale registrar é a contada na sala da prisão. Nela
viveu François de Bonivard (1493-1570), personagem do poeta inglês Lord Byron no
poema The Prisioner of Chillon (O prisioneiro de Chillon), de 1816. Isso deixou
o castelo ainda mais famoso e conhecido. Byron, em sua visita ao castelo,
deixou seu nome registrado na parece em que Bonivard ficava acorrentado.
Passado o momento histórico-literário, vamos seguir o
passeio. Voltamos de ônibus para a Place du Marché, onde já havíamos escolhido
um restaurante charmoso às margens do Léman. Afinal, não queríamos cometer o
mesmo erro do dia anterior. Já passava
das 15h e nossa intenção era retornar a Vevey no barco das 16h22. Portanto,
almoçamos calmamente nossa salada seguida de uma massa deliciosa até o horário
do barco (o restaurante era bem em frente ao porto).
O barco leva mais tempo que o trem (15 minutos!), é um pouco
mais caro também, mas eu super recomendo! É um passeio lindíssimo e muito
agradável! E fecha com chave de ouro todo o charme que você pode encontrar em
Montreux. Com certeza, vocês ainda verão muitos posts sobre essa cidadezinha
pela qual eu me apaixonei. Cinco estrelas para Montreux... e voilà!
Nossa, Fernanda. Esses posts sobre as suas viagens enche a gente de vontade de ir aí! haha e vc acredita que a minha mãe pôs na cabeça que quer ir pra Cracóvia na próxima JMJ???
ResponderExcluirGostei muito do post, ainda mais eu que gosto de coisas medievais. Beijo.
Bem, Lucas, fala pra sua mãe vir aqui antes da JMJ... Daí levo vcs em Montreux! ;)
ExcluirE vc viu que copiei suas 5 estrelas? Hahaha
Adorei a ideia e usei aqui tb! Beijão e espero que esteja indo bem na maratona literária... Tô acompanhando aqui! ;)
Irbazinha, o que me chamou a atenção neste e em outro post, foram os horários..rsrs; no outro vc mencionou um trem, acho, que partia às 11h26, e agora o barco das 16h22!!! É assim mesmo a pontualidade suíça?!?!rsrs
ResponderExcluirMuito legal te seguir!
Amuuu S2
Pois é, gatinha... a pontualidade aqui é uma coisa quase britânica... rsrs
ExcluirEstranhei um pouco isso no início: por exemplo, tem trem que sai 11h14... me perguntava: por que não 11h15? muito mais fácil! Mas é uma questão de horários em outras estações e tudo cronometrado para não bater com o horário de outro trem. Portanto, se ele é 11h14, 11h14 ele sai... coisa que não estamos acostumados no Brasil mesmo!
Que bom que está gostando do blog... afinal, parte dele é ideia sua! ;)
Beijos! Amuuuuuu mtoooo!!!
Fer, vc está toda de rosa combinandinha? Tudo rosa? Afff!kakkakakakka
ResponderExcluirAi, seu Lucas, tanta coisa pra você ver e você olha meus rosinhas??? hahahaha
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