terça-feira, 30 de julho de 2013

Welcome to Genève



Voltemos a falar sobre a Suíça! Hoje, vou contar como foi o passeio em Genebra na companhia do Erich Ribeiro. Foi exatamente há uma semana, dia que dei um break no blog que tinha acabado de começar. Mas foi por uma boa causa e, como prometido, vou colocar aqui os passeios que fizemos. Já mencionei Lausanne pelo fato de ter ido antes e também por ter sido o último passeio com o Erich no dia que ele ia embora e que estávamos mega cansados.


Bem, cheguei à Suíça através de Genebra, mas eram 18h e tinha acabado de enfrentar mais de 12 horas de voo. Não era o momento de passear, não é mesmo? O Júlio foi me buscar e aproveitou que era um domingo para dar uma volta pela cidade. Então ele nos deu algumas dicas quando Erich e eu combinamos de nos encontrar lá para nosso primeiro tour (o Erich pegou um voo direto London – Genève).


Saí de Vevey no trem das 8h26, precisamente, e uma hora depois já estava na estação central de Genebra. Passados uns 40 minutos, o Erich chegou e fomos guardar a mala dele num guarda-volumes da estação (ótima opção para quem quer fazer um passeio de um dia, sem precisar se hospedar e muito menos ficar carregando peso). E o sistema do guarda-volumes é muito tranquilo e seguro, não tem erro.


Estão lembrados do City Guide que mencionei no post sobre Lausanne? Pois é, mais uma vez ele foi nosso nem tanto fiel parceiro (mais adiante vocês irão entender o porquê). É muito fácil encontrar os pontos principais de Genebra saindo da estação central, pois está tudo perto. Claro, quem vai fazer esse passeio tem que estar preparado para caminhar. Não é porque é perto que você vai andar pouco. Muito pelo contrário! Caminhamos umas duas quadras para nossa primeira parada: Basilica of Notre-Dame. Até agora, a única igreja católica que encontrei por aqui. A construção é de 1850 com arquitetura inspirada no estilo gótico do século XII (é o que diz o City Guide, ok?).



De lá, seguimos para o lago, local imperdível de caminhar de acordo com o guia, considerando que um dos pontos mais turísticos também está lá: o Jet d’eau (Water fountain ou, no bom português, jato d’água). Daqui a pouco falo mais sobre ele. Também ali ao redor do lago ficam os famosos bancos suíços, onde tenho certeza que muitos políticos brasileiros têm suas contas bem gordas do nosso dinheiro.


 

Chegamos ao lago direto na Ponte Mont-Blanc, ponte que divide o lado direito e o lado esquerdo dos bancos. E que dá uma vista maravilhosa ao Jet d’eau. O Jato é o cartão-postal de Genebra. Ele atinge até 140 metros de altura, a 200 km/h. Agora, no verão, tem uma noite de fogos ao redor dele que é considerada imperdível. Pretendo estar lá pra ver e depois contar aqui, ok? Só preciso descobrir o dia certo desse tradicional show de fogos.




Fizemos a caminhada ao redor do lago tão recomendada pelo guia e contemplamos todas essas belezas, inclusive o Mont-Blanc, que pode ser visto em dias claros (e o dia estava ensolarado!).


Depois de tirar as fotos, seguimos para o passeio na Old Town. Simplesmente apaixonante! Muita subida e caminhada, mas vale a pena. Ruas charmosas, construções lindas e uma pausa pra descansar e tomar um refresco, paradinha que faz parte das viagens com o Erich. O menino anda, mas adora parar pra abastecer!





Descemos na intenção de encontrar um lugar para almoçar, e foi aí o vacilo do nosso dia. Um momento para ser esquecido, mas que precisa ser dividido para que ninguém cometa o mesmo erro. Até chegarmos ao lago, ainda caminhamos bastante pela Old Town. Chegando lá, os restaurantes charmosos ali perto estavam todos lotados. O nosso amado City Guide mencionava um lugar para comer próximo ao jato, do lado oposto dele, como se fosse algo interessante de se conhecer. Seguimos a dica. Caminhamos muito, já passava das 14h e a fome apertava. Chegamos ao sugerido lugar e não vimos nada, apenas uma guarita com uma moça que recebia os tickets de entrada. Algumas pessoas entravam, então pedimos informação à moça. Ela disse que se tratava de um tipo de clube e que sim, havia lugar para comer lá dentro, mas tínhamos que pagar 2 francos para entrar. Bem, por que não entrar? Tinha no guia, certo? Entramos. Realmente era um clube, onde aparentemente os suíços aproveitam os dias de verão nas piscinas do lago. Sim, tinha um lugar para comer. Mas não era nada convidativo, um "bandejão" com o famoso PF (prato feito) que não tinha lá uma cara muito boa. Olhei pro Erich, ele olhou pra mim e a decisão foi comer ali mesmo, apesar das circunstâncias. Afinal, a fome era enorme, não tinha mais nada por perto e não tínhamos forças para caminhar e encontrar outro lugar. E tinha cerveja (rsrs). Bem, comemos enquanto a fome tava demais, porque logo não descia. E eu me lembrei da comida até altas horas da noite, quando fomos jantar em um restaurante mais digno em Vevey. A revolta foi tanta que nem tiramos foto do lugar!


Ficamos ali por um tempo, demos risada e concluímos que aquele seria o episódio do dia. Afinal, que viagem sem alguma coisa que dá errado tem graça? Meus amigos Marcelo e Lynn, ao lerem esse post, com certeza vão se lembrar do Café do Rego, em Buenos Aires. O nome já dizia, mas tava no guia e nós insistimos em ir. Não, eu não aprendi a lição. Mas valeu a experiência.


Depois disso, a única coisa a se fazer era voltar para a estação e rumar para Vevey (tínhamos programado chegar aqui até umas 17h para encontrar o Júlio e ver o que faríamos à noite). Ainda bem que o jantar em Vevey colaborou, pois me lembrei por muito tempo daquele trágico almoço.


Bem, sobre Genebra, por enquanto é só.  Trago depois o passeio a Montreux, que foi simplesmente perfeito! Com muita caminhada, uma visita a um castelo histórico e estátua do Freddie Mercury, mas sem almoço traumático! E voilà!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Unhas postiças de adesivos



E chega o prometido primeiro post sobre beleza!


Bem, desde que vim pra cá, sabia que um grande desafio seria cuidar das unhas. No Brasil, é cultura feminina fazer as unhas semanalmente, esmaltar, etc e tal. Na Europa, a coisa é um pouquinho diferente, e já tinha observado isso quando vim aqui a passeio.


Salão de beleza aqui não é nada barato. E olha que aqui na Suíça tenho visto vários! Mas como a fama europeia é de que qualquer serviço como esse é muito caro, optei pelo famoso “do it yourself”, ou seja, faça você mesmo. Há algum tempo, vinha treinando tirar cutículas, esmaltar... peguei algumas dicas preciosas com minha fiel manicure no Brasil, enfim, sabia que teria que me virar.


Descobri que aqui na Suíça as mulheres parecem não ligar muito para isso. Já vi de tudo! Desde unhas bem feitinhas a unhas beeeeemmmmm desleixadas! Fui observando alguns detalhes: as unhas bem feitas são aquelas que apelam para os adesivos ou unhas postiças. E ainda assim é algo bem estranho perto do que estamos acostumadas. Elas colam a unha ou o adesivo com uma distância de alguns milímetros da cutícula. Mais ou menos assim:



Não entendo muito essa forma de uso, pois assim dá pra ver que as unhas são postiças/adesivos. Prefiro colar bem na raiz da unha para parecer que é a minha unha mesmo...




Um dos tipos de adesivos eu já usava no Brasil e até comprei uns quites para casos de emergência. (Esse da foto, por exemplo, achava em farmácias de Campinas por mais ou menos 25 reais. Ele existe em várias cores, vem com 24 unhas de diferentes formatos e cada colagem dura mais ou menos uma semana, a depender do seu cuidado. A remoção é super tranquila, já que é um adesivo). Para quem optar por experimentar, fique atenta com os tamanhos oferecidos, que são três diferentes (pequeno, médio e grande). Eu sempre escolho o pequeno e acho que a unha fica compridinha o suficiente. Mas cada uma tem um gosto, né? É possível cortar e ajustar ao formato da sua unha também. Aqui na Suíça percebi que elas fazem isso. Vi várias unhas de adesivos redondinhas, redondinhas... e no vidro elas vêm quadradas (pelo menos as dessa marca).


Outro detalhe que observei é que elas não ligam muito para a cutícula. Com adesivos ou esmaltes, a cutícula está por ali. Falando em esmaltes, entendi também porque elas não ligam tanto para ele. Esmalte por aqui não é um artigo barato. E olha que tem pra todo lado, desde marcas baratinhas até as mais caras. Até agora, os mais baratos que vi custam média de 8 francos suíços, o que equivale no Brasil a mais ou menos 20 reais (é, o franco suíço é quase tão valorizado quanto o euro).  Comprei algumas marcas diferentes para experimentar e depois comento por aqui. Cometi o grave erro de deixar minha pequena coleção de esmaltes no Brasil, então agora tenho que começar uma nova... rsrsrs... mas logo dou um jeito de trazer os que lá ficaram.


Bem, vou terminar esse post por aqui, mas o assunto unhas não está esgotado. Trago depois uma lista preciosa de produtos que não deixo faltar no meu kit manicure. Voilà!

domingo, 28 de julho de 2013

Comida brasileira no domingo



Ontem foi dia de fazer comprinhas para a casa nova, o que tomou o dia todo e resultou num belo cansaço no fim do dia, por isso fiquei devendo post para o blog. Para compensar, hoje volto com duas postagens diferentes e a primeira é sobre alimentação.
Todo mundo que morou ou mora fora do Brasil já deve ter ouvido essas perguntas: “Mas e a comida, como é? O que você tem comido?” Até quando vamos a passeio para outro lugar esses questionamentos são comuns, principalmente por parte dos familiares.


Bem, a gastronomia faz parte da cultura de um país. E por isso tem que ser diferente mesmo. Trata-se de algo que ainda vou conhecer melhor por aqui, mas decidi trazer um primeiro post sobre alimentação para mostrar que é possível comer bem e, às vezes, as mesmas coisas que comemos no Brasil.


Hoje, por exemplo, fizemos almoço em casa: arroz, feijão, carne de porco e salada. E se você está pensando que foram arroz e feijão trazidos do Brasil, engana-se! Arroz é fácil encontrar por aqui. Até em restaurantes já vimos pratos compostos pelo nosso tradicional arroz. É raro, mas tem. O feijão já é algo mais difícil. Dificilmente aparece como opção em restaurantes e, no supermercado, o que encontramos é um feijão pronto, enlatado, com molho de tomate. Nada gostoso e nem um pouco parecido com o que estamos acostumados. Mas achamos uma vendinha portuguesa aqui perto que foi um verdadeiro achado. Até massa de pão de queijo da Yoki tem lá (ainda não experimentei, mas conto quando fizer). Então, achamos lá no portuga um feijão em lata que já vem cozido e sem tempero. Daí é só colocar o óleo, o alho e o sal na panela e fazer um feijãozinho bem próximo do brasileirinho. Abaixo, fotos do feijão mágico e do prato de hoje! Foi um almoço bem brasileiro e bem gostoso, sem falsa modéstia!







Outra refeição muito boa de fazer por aqui é o café da manhã. Descobrimos um pão pré-assado que é tudo de bom. Essa ideia precisava chegar ao Brasil. Ele vem embalado e deve ser conservado na geladeira. Enquanto você escova os dentes, faz o café e arruma a mesa, o pão fica no forno (20 minutos, no máximo) e você come pão fresquinho e quentinho sem precisar ir à padaria logo cedo. Não é o máximo? Eu achei! É possível encontrar em vários formatos: baguete, médio, pequeno... E dá pra usar essa “tecnologia” para o lanche da tarde também. Se bem que ir à padaria à tarde é muito bom, pois você encontra outros quitutes fantásticos que pagam a caminhada. O meu preferido é o pain au chocolat, um pãozinho com massa de croissant recheado de gotas de chocolate. Uma verdadeira tentação! Aí o cuidado só precisa ser com a balança, né? Isso sem contar os maravilhosos e famosos chocolates suíços, dignos de um post exclusivo! Abaixo, o pãozinho mágico que falei:





Bem, mais adiante trago mais comentários e novidades da gastronomia suíça. Até agora, como podem perceber, sem sofrimento com “o que estamos comendo”. Estamos comendo muito bem, obrigada! Às vezes, até demais... voilà!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Duas vezes Lausanne!



Vamos voltar a falar sobre a Suíça. Estive em Lausanne por duas vezes (já!), e por isso decidi começar por essa cidade.


A apenas 15 minutos de trem saindo de Vevey, Lausanne é uma das cidades mais populosas da Suíça (de acordo com dados de 2011, a quarta maior cidade do país). Se alguém quiser mais dados geográficos e históricos, recomendo consultar http://pt.wikipedia.org/wiki/Lausana, pois não sou muito boa nisso e, se for colocar todos os detalhes aqui, o post fica maior ainda (e eu já escrevo tão pouco... rsrsrs).


Bom, já disse aqui em outros momentos que a Suíça é um país muito organizado. Tão organizado que às vezes dá até vontade de bagunçar um pouco! Mas justamente devido a essa organização, eles têm um sistema de cadastramento de estrangeiros pelo qual nós fomos submetidos, pois temos visto de moradia e, por isso, temos um prazo para nos apresentarmos no país e fazermos um cadastramento biométrico para recebermos um tipo de identidade. Sei que o Brasil e outros países também têm isso, mas o daqui me impressionou. Pela nossa localização, devíamos nos apresentar em Lausanne, por isso fomos até lá no sábado seguinte da minha chegada. Nossa permanência no local durou apenas 15 minutos – tempo suficiente para deixarmos nossos dados, tirarmos foto, fazermos o cadastramento biométrico, assinatura digital e pagamento das taxas. Para nós dois! Tudo muito rápido e organizado, não esperamos nada para sermos atendidos e fomos muito bem recebidos. Sistema invejável!


Como foi rapidinho e tínhamos o sábado livre, ficamos em Lausanne para conhecer um pouco. E aí vai minha primeira dica: prepare-se para caminhar e subir e descer morros! Andamos muito e não conhecemos nem um terço daquilo que a cidade tem para oferecer. Mesmo porque não tínhamos pressa... é muito fácil ir de Vevey para Lausanne e teremos muitas oportunidades nessa temporada aqui. Por isso, saindo do local do cadastramento, paramos para umas comprinhas e aproveitamos as soldes. Afinal, eu estava precisando muito de umas roupinhas de calor. A Globus é ótima, pois você encontra de tudo por lá, desde roupas e acessórios a eletrônicos e eletrodomésticos.


Depois seguimos um guia que o Júlio baixou para o Iphone. Vantagens do mundo moderno: descobrimos vários aplicativos gratuitos com mapas e dicas preciosas de passeio. Recomendo o City Guide, um aplicativo completo que situa você no mapa e aponta os pontos turísticos que você tem por perto (e ele está disponível para as mais diversas cidades). Seguindo as dicas desse aplicativo, fomos primeiro para o centro da cidade, afinal estávamos bem perto. Ali caminhamos um pouco, passamos pelas bancas da feirinha (era sábado e tinha barraca de tudo quanto é tipo, desde frutas até comidas típicas) e tratamos de parar para almoçar. Ali é o lugar ideal para fazer isso. Nessas ruas charmosas do centro, o que não falta é restaurante e bistrôs recheados do requinte europeu. Comemos um peixe delicioso, salada e batata – prato essencial na Europa – e seguimos para o Château St-Marie. No caminho, pausa para foto na porta de uma lojinha que vende de tudo para café, desde grãos e pó até canecas e bules. Mas olha o nome do lugar:




A caminhada para o tal castelo é longa e cansativa (subida!) e o lugar em si nem é tão impressionante. Valeu pela parada no Palais de Rumine, que fica no caminho. Uma construção do século XIX que  é sede para The Cantonal Museum of Fine Arts. Não entramos, pois não era nosso objetivo para o dia, mas o prédio é maravilhoso e pretendemos voltar especialmente para uma visita. É realmente um prédio impressionante!





Como disse, o castelo em si não tem nada demais, a não ser um relógio solar na parede lateral que comprovamos: funciona mesmo.  De lá, seguimos para a Cathèdrale e para a Église St-François, ambas construídas por volta de 1270 e vítimas da Reforma Protestante. Não entendam mal o termo “vítimas” – não encontrei outra expressão para explicar esse fato histórico.





Se você clicou no link que recomendei acima, já deve saber que é em Lausanne que fica a Sede do Comitê Olímpico Internacional (COI). Se não clicou, ficou sabendo agora! Bem, sendo sede do COI, a cidade tem também o Museu Olímpico. Infelizmente ele está fechado para reforma até outubro desse ano, o que não nos permitiu visitá-lo – ainda!


A Église St-François nos leva de volta ao centro, lugar das lojinhas e dos deliciosos bistrôs. Andamos mais um pouco por ali e decidimos caminhar novamente até o lago, pois preferimos retornar a Vevey de barco. Tá aí uma coisa muito legal na Suíça: o transporte público funciona e é diversificado. Aqui na região do Lago Genebra, onde quer que você esteja, tem a opção de também fazer um passeio de barco. E pelo que li, em várias outras cidades da Suíça isso também é possível. Fantastique!



A caminhada até o lago também é longa! Fazia 30 graus (isso mesmo!) e valeu o sorvete antes de entrar no barco. Aliás, sorvete suíço delicioso! Recomendo super! O retorno no barco leva bem mais tempo que o trem (cerca de 50 minutos),  é um pouco mais caro, mas vale a pena! A paisagem é maravilhosa, o barco tem um bar/restaurante delicioso e o passeio é, além de tudo, romântico! Nota: a foto do meu perfil no blog é exatamente do passeio de barco nesse dia.


 

Voltei a Lausanne com o Erich no dia 25/07, mas como estávamos mega cansados (principalmente eu, que tinha uma dor na perna insuportável), ficamos mais tempo nas imediações do lago. Chegamos lá super tarde, então não conseguimos um restaurante sequer para almoçar (todos servem almoço somente até 14h, e nós chegamos às 14h30, pois tive compromisso em Vevey na parte da manhã). Paramos no restaurante do Hotel Chateau (lindo, por sinal) e conseguimos comer uma salada. Depois do sorvete (não perderia a oportunidade de tomar de novo),  pegamos um ônibus para o centro, por onde não andamos tanto assim. Mas valeu a paradinha em um bistrô para uma Erdinger gelada! Depois disso, caminhada até a estação de trem, de onde o Erich seguiu para o aeroporto de Genebra e eu voltei para Vevey.


As outras duas viagens na companhia do Erich virão em posts seguintes, não percam! Os passeios a Genebra e Montreux foram simplesmente perfeitos! Então, até o próximo post e... voilà!

Bagagem! O que colocar na mala quando você está indo para outro país?



Bom, quando o assunto é mala, eu sou simplesmente péssima! Erro toda vez! Aí você vai pensar: se ela erra, como quer ensinar a arrumar malas? A gente aprende com nossos erros, certo? E com o erro alheio também! Por isso, vamos lá!


Calças


Em 2011, quando vim pra Europa a passeio, errei feio na mala, pois carreguei roupas muito pesadas e ruins para turismo. Por exemplo, calças jeans. Se você está indo a passeio, duas são mais que suficientes. Mesmo porque, dependendo da época, você consegue usar calças mais leves e até mesmo bermudas ou shorts. E eu, particularmente, acho a calça jeans mega desconfortável para ficar o dia todo. Em 2012, fui para a Argentina e Chile. Fiquei achando que estava esperta com viagens e segui a mesma filosofia das calças: coloquei na mala calças mais leves, tipo legging (que usei muito na Europa) e calças de montaria. Errei de novo! Explico: quando vim pra Europa em 2011, era verão por aqui. E calça jeans era como se você estivesse em uma sauna durante os passeios, mesmo naquelas cidades um pouco mais frias. Na Argentina e no Chile, era inverno. E precisei usar as poucas calças jeans váaaaarias vezes, pois quando colocava as de montaria, achava que ia congelar. Uma boa dica é usar meia-calça por baixo das calças de montaria, pois esquenta bastante (se for daquelas fio 40, 60 ou 80 então, melhor ainda). Existem também umas calças próprias pra colocar por baixo de jeans que esquentam bem também. Quando fomos esquiar, ficamos sabendo dessas calças através do Marcelo e da Lynn, companheiros de viagem. E realmente elas esquentam pra caramba. Na época, eles compraram na Decatlon, em Campinas, mas acredito que qualquer loja de artigos esportivos venda esse tipo de roupa. Para as meninas, uma legging por baixo da calça jeans faz o mesmo efeito.


Blusas


Quanto às blusas, o segredo é equilibrar com camisetinhas de manga curta, regatas (se for verão, claro!), blusinhas de malha tipo Hering, algumas blusas mais quentinhas, que podem ser de lã, e um bom casaco. Tudo depende do número de dias que você vai ficar. Para o Chile, compramos umas polares (custa baratinho na Decatlon também) que foram perfeitas. São leves, mas muito quentinhas. Basta uma dessa por cima de uma malha ou até mesmo de uma segunda pele, um bom casaco e o frio passa longe (e lá nós fomos até esquiar, heim?). Bom, e casaco basta um mesmo, que pode ser couro ou sobretudo - curinga para todos os passeios, dos mais descolados aos mais requintados. Em termos de blusa, todas as vezes eu acertei, exceto agora, para vir embora, mas daqui a pouco falo sobre isso.


Sapatos


Sou apaixonada por sapatos, mas é ilusão carregar muitos sapatos quando o assunto é turismo, principalmente pela Europa. Aqui se anda muito. Portanto, a palavra-chave é conforto. Um tênis e uma bota confortável bastam! Claro, um chinelo para o hotel. Se for verão, uma sapatilha também pode ser bem-vinda, pois ajuda na hora de compor looks noturnos, por exemplo. Para o dia, nada melhor que o tênis mesmo! Sandálias e rasteirinhas não recomendo de jeito nenhum (opinião pessoal). Não são boas para longas caminhadas e deixam o pé sujo. Nunca nem arrisquei usar!


Quantas malas?


A quantidade de mala depende da companhia aérea que você vai usar. Não deixe de conferir o que ela permite. A maioria delas permite duas malas, com 32 quilos cada. Se o assunto é turismo, isso é até exagero. Dependendo do tempo que for ficar, dá pra carregar só uma. E se você for como eu, que adoro umas comprinhas locais, a mala tem que estar leve mesmo pra você poder colocar as compras. Lembre-se que você vai ter que puxar essa mala em algumas situações e isso pode ser incômodo, a não ser que você tenha um “personal carregator de malas” como eu: o marido! (brincadeirinha)


O que é indispensável é uma bagagem de mão. Essa não pode faltar de jeito nenhum. Sempre carrego uma mochila com umas duas ou três trocas de roupa diversificadas. E nunca me arrependo. Em 2011, minhas malas ficaram no aeroporto que fiz conexão e só chegaram ao meu destino no dia seguinte. Não fosse a bagagem de mão, não teria roupa após meu primeiro banho na Europa. Há companhias aéreas que oferecem um valor em dinheiro quando isso acontece, mas é melhor não contar com essa sorte, pois é burocrático e às vezes o dindin até demora (eu prefiro me garantir com a bagagem de mão mesmo). E existem outros imprevistos, que não são necessariamente a perda das bagagens. Dessa vez, por exemplo, vindo para a Suíça, minhas malas chegaram direitinho, mas vomitei (eca!) durante o trajeto Campinas - Lisboa. Não fosse a roupa extra na bagagem de mão, ficaria com uma blusa e um cachecol com respingos de vômito (é nojento falar disso, mas pode acontecer com qualquer um!). Ainda bem que tinha a mochila com roupas extras para me trocar no avião mesmo e eliminar a roupa suja (que coloquei num saquinho e pronto!).


Na mesma mala de mão, é bom colocar os eletrônicos (Ipads, Ipods, notebooks, ultrabooks, enfim, o que você tiver e for trazer). É indispensável também uma bolsinha com itens de higiene pessoal (escova de dentes, creme dental, um sabonetinho de rosto, desodorante...). Só lembrando que, qualquer recipiente com líquido não pode ultrapassar os 75 ml. Eles barram mesmo no check in e fazem você jogar fora (nunca aconteceu comigo, mas já presenciei). Também não pode ter nenhum objeto cortante (tesourinha ou alicate de unha, coloque na bagagem despachada). Um bom livro para ajudar na espera do aeroporto ou até mesmo no avião também é muito bem-vindo. Pra quem tem Ipad, vale baixar uns filmes, pois nem todo avião tem opção de você escolher o que assistir. Na minha vinda pra cá, eu não precisei, pois os filmes que a TAP disponibilizou estavam ótimos e eu podia escolher, pois havia TV e controle individual. O Júlio veio um mês antes e não teve a mesma sorte, pois mesmo com TVs individuais, todo mundo era obrigado a ver a mesma programação. Espertinho que ele é, já tinha colocado opções no Ipad.


Ah! Não falei de roupas íntimas, mas acho que nem precisa, certo? Meias e derivados, você calcula mais ou menos o número de dias e coloca uns dois ou três a mais para algum imprevisto (que pode acontecer!). 

Quando a mala é de mudança, a história já é outra. No meu caso, que agora vim de mudança, meu maior erro foi trazer poucas roupas de calor. Nunca imaginei que fosse pegar 30 graus na Suíça. Mas é o que temos vivido por aqui. Por sorte, as lojas estão em “Soldes” (ofertas) e deu pra comprar umas peças fundamentais, tipo regatas e shorts. Trouxe bastante roupa de frio, mas sei que quando o inverno chegar pra valer vou precisar comprar algumas coisinhas, pois o inverno daqui é bem diferente do inverno do Brasil. Fica a dica também: se for pegar inverno bravo, compensa diminuir o peso da mala e investir nas compras locais. E não se esqueça de colocar pelo menos um cachecol e um par de luvas. Dependendo do frio, você pode precisar. E o cachecol é uma peça excelente e muito usada no inverno europeu. Vale até colocar mais de um!


Bom, espero ter ajudado de alguma forma. Como disse, longe de mim querer ensinar a arrumar malas, mas vale dividir meus erros e acertos para aqueles que vão viver essa experiência. Volto depois com as novidades das últimas viagens e aquele prometido post de beleza.

E pra não perder o costume... voilà!