Depois de um pequeno desaparecimento, estou de volta. E
antes de tudo, vamos esclarecer porque eu sumi. Esses dois últimos dias foram
de dedicação intensiva à mudança. Combinamos de entregar o outro apartamento no
dia 18/08, o que nos forçou a acelerar as coisas nessa semana. Ainda faltavam
alguns detalhes de montagem em casa, sofá pra chegar, itens de utilidade
doméstica que ainda não tínhamos comprado... enfim, coisas pequenas que exigem
tempo e dedicação. Portanto, desde terça-feira que estou a mil com comprinhas
(chato isso, viu? Rsrs) e numa maratona louca para levar nossas coisas para a
casa nova. Mas vencemos! Ontem nos instalamos definitivamente no nosso novo lar
suíço! Mas como nem tudo é perfeito, a internet, que havia sido instalada no
final da semana passada, resolveu tirar férias e não está funcionando, o que
foi mais um impedimento para minhas postagens. Como hoje tinha uns últimos
detalhes para acertar no apartamento antigo, aproveitei a vinda aqui para usar
a internet e postar. Agora é esperar a Suisscom colaborar conosco e trazer
minha santa e fiel companheira de volta.
Explicações dadas, vamos ao post de hoje. Ontem, dia 15 de
agosto, completei exatamente 1 mês de vida na Suíça. Em meio às compras e
montagens do apartamento, fiz uma reflexão que resolvi dividir aqui. Posso
dizer que vivi um mês muito feliz. Talvez um dos meses mais felizes da minha
vida. E olha que já tive os momentos nostalgia (é só reler tudo o que senti no
dia dos fogos em Genève). Mas tem sido um tempo feliz, um tempo de graças. E
conheço pessoas que, na mesma situação em que me encontro, não têm esse
sentimento. Ou demoraram muito para aceitar a nova realidade. Então não vale
dizer que “é claro que você está feliz, está morando na Suíça e só aproveitando
a vida”. Sim, estou aproveitando a vida. Mas porque, desde que cheguei aqui, eu
me fiz um propósito: aproveitar o tempo que tenho e agradecer a Deus por essa
oportunidade.
Todos os dias, quando eu acordo, eu tenho duas alternativas:
a) Ficar em casa, chorar de saudades e me lamentar por tudo o que deixei no Brasil (família, amigos, emprego, carreira...)
b) Sorrir para a vida, sair de casa e ampliar meus horizontes: conhecer pessoas, lugares, cultura, aprender outra língua... enfim, dar oportunidade para a felicidade me acompanhar.
a) Ficar em casa, chorar de saudades e me lamentar por tudo o que deixei no Brasil (família, amigos, emprego, carreira...)
b) Sorrir para a vida, sair de casa e ampliar meus horizontes: conhecer pessoas, lugares, cultura, aprender outra língua... enfim, dar oportunidade para a felicidade me acompanhar.
E adivinhem qual escolha eu faço? Fácil! É claro que é a
segunda alternativa! E isso não quer dizer que eu não sinta falta de todos os
itens enumerados na alternativa A (sinto falta de todos eles e mais um pouco).
Mas ficar me lamentando não vai ajudar em nada. Então eu escolho ser feliz! E
isso foi assim em todas as mudanças pelas quais já passei. E quem me conhece
sabe que não foram poucas. Minha irmã me escreveu no meu aniversário deste ano
que estou sempre de malas prontas... acho que é mais ou menos isso. Tenho as
malas prontas para o que a vida me oferece. Não tenho medo do novo. E sempre me
proponho ser feliz... e mais nada!
Sei que quando o inverno chegar, algumas dificuldades virão.
Mas eu sempre terei as duas alternativas...
Por tudo isso, digo para quem estiver em situação parecida,
seja mudando de cidade, estado ou país... Todos os dias, você terá duas
escolhas. Pense bem qual delas você quer... Tem gente que, mesmo sem mudança
nenhuma na vida, escolhe se lamentar pelo que passou, pelo que perdeu, por
aquilo que não fez... Que pena! A vida passa rápido e o mundo está cheio de
coisas boas pra gente viver e experimentar. E não é preciso estar na Suíça pra
viver assim.
Sorrir para a vida faz bem. Experimente! Todo amanhecer é
uma oportunidade que Deus nos dá para ser feliz. É só começar!
E pra terminar, vou deixar dois trechos de textos que gosto
muito. Como ambos circulam pela internet, não tenho certeza se as autorias são
verídicas, mas... fazem parte da minha lista de textos preferidos. O primeiro é
atribuído a Luís Fernando Veríssimo. O segundo, a Pablo Neruda. Vale refletir
sobre eles... E voilà!
Que alegria ver você feliz! Louvado seja Deus pelas suas escolhas...bjim no seu coração.
ResponderExcluirAmém, Eliane! Saudades... beijo grande!
ExcluirMinha querida irmãzinha,
ResponderExcluirLer esse post consola o nosso coração! Eu já sabia que vc é uma menina muito inteligente e que sabe fazer suas escolhas, por isso é feliz!! Mas ler seu texto só confirma o que temos visto nos seus olhinhos: que a nova experiência está te fazendo muito bem, graças a Deus! A distância é grande, mas o amor é maior, não é assim?! Vc está sempre pertinho do nosso coração... Continue assim: FELIZ!!! Amuuu <3
Pois é, minha irmãzinha... a vida fica muito sem graça se a gente não escolhe a felicidade, não é mesmo? Mas não pense você que não morro de saudades todos os dias! E saiba que, em cada canto, em cada novidade aqui, desejo que vocês estejam comigo! Sempre! Levo-as em meu coração e rezo pelo dia que poderei mostrar um pouquinho de tudo isso pra vocês! E esse dia vai chegar, se Deus quiser! Amo muito! saudades sempre! E o amor... ah, sempre enorrrrrme! Muito maior que a saudade e que essa distância "indiota"! Como diz Tia Lúcia, "amor sem fim"! Beijo enorme!
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